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A Força Aérea Brasileira em muito contribuiu para reduzir o isolamento da Região Amazônica e das dispersas comunidades nela agregadas, participando ativamente das ações desenvolvidas através das linhas regulares do Correio Aéreo Nacional (CAN).

Longas distâncias entre as localidades, intempéries restringindo a navegação fluvial e inviabilizando a construção de rodovias, tornou imperativa a implantação de uma malha aeroviária na região.

Foi naquela ocasião que o espírito visionário do Brigadeiro Eduardo Gomes empreendeu esforço na busca da integração da Amazônia ao restante do país, através do CAN.

Devido a isso, é correto afirmar que a Comissão de Aeroportos da Região Amazônica surgiu de uma “necessidade”.

O início da concretização desse objetivo ocorreu com a criação, em 1953, da Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA) e da posterior Comissão Mista FAB/SPVEA, em 1955.

Algum tempo depois, em dezembro de 1956, esse grupo tornou-se a COMARA, com a missão de projetar, equipar e construir aeroportos na Amazônia, além de realizar obras civis para órgãos da administração federal, estadual e municipal, de acordo com os interesses do Comando da Aeronáutica.

Um rápido balanço mostra que, no início da década de 50, existiam apenas 17 aeródromos na Amazônia, dos quais apenas dois – Manaus e Belém – eram asfaltados. Hoje, refletindo um passado de realizações exitosas, podemos contar a construção e recuperação de mais de 170 pistas, mais de 70 reformas de instalações aeroportuárias e vias públicas, além de significativo apoio prestado a diversos órgãos federais.

O seu primeiro Comandante foi o então Tenente-Coronel Aviador Protásio Lopes de Oliveira que, posteriormente, chegou ao mais alto posto.

Em 17 de setembro de 2001, a Portaria Ministerial n° 733/GC3, subordinou a COMARA ao Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR). Nessa mesma data, a Portaria n° 734/GC3 estendeu o trabalho da instituição a outras regiões do Brasil.

Em 2017, a subordinação da COMARA passou para a Diretoria de Infraestrutura da Aeronáutica (DIRINFRA).

Assim, a COMARA, que nasceu genuinamente Amazônica, em razão de sua capacidade e experiência em construções de aeródromos, passou a ser empregada em outras regiões do País e até mesmo no exterior. Como exemplo, citamos os trabalhos executados nas pistas da Academia da Força Aérea, em Pirassununga (SP), no aeródromo da cidade de Barbacena (MG) e na pista da Escola de Especialistas da Aeronáutica, em Guaratinguetá (SP), além do aeródromo de Letícia, na Colômbia.

Há que se destacar que o trabalho do Comariano, fundamental para a Soberania Nacional, tem, ainda, importância ímpar para a integração da Amazônia, facilitando a fixação do homem na região e proporcionando-lhe o acesso aos grandes centros do País, com rapidez e segurança.

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