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Página inicial > Notícias > Intercâmbio entre COMARA e ITA fortalece o operacional e a academia
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Com interesse mútuo em desenvolver novas técnicas de infraestrutura aplicáveis para as obras que integram a região amazônica, COMARA e ITA consolidam a retomada de intercâmbio técnico-educativo.

     A Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA) tem por missão projetar, construir e recuperar aeroportos na região amazônica, por isso constantemente faz frente a desafios enormes de engenharia e logística. Dentro deste contexto, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) iniciou tratativas para viabilizar a reativação de intercâmbios com a COMARA de modo a fomentar no seu corpo discente o conhecimento sobre a realidade amazônica e as dificuldades para a solução de problemas na região.

     Assim sendo, a Comissão de Aeroportos recebeu o Aspirante Engenheiro Roberto Afonso Gonçalves Nascimento do terceiro ano do Curso de Engenharia do ITA, durante o mês de fevereiro de 2024, tendo o jovem participado de várias atividades das quais se destaca a participação no projeto de Reforma e Ampliação da pista de Surucucu, situada em Roraima.

   Neste contexto, o Asp Nascimento teve contato com uma das questões mais extremas em se tratando de projeção e execução de obras na Amazônia, pois se trata de empreendimento em reserva indígena com poucas possibilidades logísticas disponíveis, o que induz o planejador a ser criativo e ao mesmo tempo eficiente na proposta escolha dos materiais.

    Além disso, o militar  participou das atividades da Visita de Inspeção de Canteiro de Obras da COMARA no nordeste e norte do Brasil, onde pôde conhecer a realidade dos canteiros e atestar a importância da liderança militar e do conhecimento técnico para a coordenação eficaz das equipes em ação.

   De acordo com o Vice-Presidente da COMARA, Cel Av Cortat: "poder oferecer um pouco das experiências vividas na COMARA para alunos do Instituto Tecnológico da Aeronáutica é um privilégio para a nossa Comissão. Esses jovens iteanos são impelidos por desafios. Por sua vez, vencer o desafio amazônico está no DNA da COMARA, que trabalha no limite das tecnologias de engenharia disponíveis.

     Certamente que questões de engenharia de alto nível devem ser compartilhadas entre a unidade que realiza obras de execução direta na Amazônia e o meio acadêmico, como é o caso do ITA. Profissionais que forem preparados por aquela instituição de ensino e viverem experiências na Comissão estarão na vanguarda do conhecimento”, completou o oficial.

     Assim sendo, foi selada a reativação de parceria técnico-acadêmica sendo atividade indutora de muitos benefícios para a Força Aérea Brasileira e para o Brasil.

 

Texto: Cel Av Cortat / SO BFT Jean

Fotos: Acervo COMARA

 

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