Comissão de Aeroportos da Região Amazônica

COMARA inicia mobilização para a obra de Oriximiná-PA

     Na última terça-feira (17), teve início a mobilização para a mais nova obra da Comissão de Aeroportos da Região Amazônica - COMARA, desta vez na cidade de Oriximiná-PA.

     O objeto pretendido consistirá na implantação de uma cerca operacional em gradil ao redor de todo o aeródromo, a fim de evitar a entrada de pessoas e animais na pista, garantindo mais segurança aos passageiros e às aeronaves.

     Também serão instalados auxílios visuais como um moderno sistema de sinalização luminosa em lâmpadas led, farol rotativo, biruta iluminada e o equipamento PAPI (sigla em inglês para Precision Approach Path Indicator, ou, em português, Indicador de Rampa de Aproximação de Precisão) em ambas as cabeceiras.

     Essas novas facilidades permitirão a operação visual noturna do aeroporto e, com isso, farão com que Oriximiná se torne um pólo atrativo para as empresas aéreas, permitindo, inclusive, a operação de linhas aéreas regulares.

     Finalmente, quando tiverem cessado a movimentação de máquinas e as atividades de escavação nas laterais da pista para a passagem dos eletrodutos da sinalização luminosa, será feita a revitalização da pintura de sinalização horizontal de todo o aeródromo, incluindo a taxiway e o pátio de estacionamento de aeronaves.

     Apesar dos auxílios visuais serem adquiridos no exterior, com um tempo de fabricação e entrega para o PAPI, por exemplo, de 4 a 5 meses, a COMARA pretende executar essa obra o mais rapidamente possível, sem abrir mão da qualidade, como forma de demonstrar que a administração pública, de uma maneira geral, não apenas deve mas pode ser muito eficaz e eficiente.

      De acordo com o Capitão engenheiro Luís Henrique Gonçalves Maia e Silva, Chefe da Divisão de Logística da COMARA, “foram concedidos somente 15 dias para que sua equipe providenciasse todos os preparativos necessários ao embarque de 120 toneladas de equipamentos com destino a Oriximiná.

      Para aproveitar cada minuto disponível, os militares e civis da Divisão de Logística trabalharam incansavelmente, inclusive, durante dois finais de semana seguidos, retirando panes de máquinas e cobrando agilidade das empresas fornecedoras de peças.

     A fim de que se tenha a exata dimensão do desafio proposto, um caminhão tanque teve sua pane sanada a menos de duas horas do embarque”, destacou o militar.

      Vale ressaltar que toda essa movimentação ocorreu num período de efetivo reduzido, uma vez que estava ocorrendo nesse meio tempo a troca das equipagens nos Destacamentos de Moura, Estirão do Equador e Iauaretê.

      “Deixo aqui registrados os meus mais sinceros agradecimentos ao efetivo da Divisão de Logística, que não mediu esforços para o atingimento dos resultados alcançados”, ressaltou o Cap Maia.

      Como se não bastasse esse esforço extra na quinzena que antecedeu a partida da balsa, 7 militares e civis, dentre mecânicos e operadores de máquinas, embarcaram juntamente com os equipamentos para dar maior agilidade ao desembarque, uma vez que ainda não há garantia do apoio aéreo para transportar esse pessoal.

      Para entender melhor os tempos de reação e resposta envolvidos nesse processo, acompanhe a cronologia dos eventos no quadro abaixo:

Texto: Cel Av Steven

Fotos: S2 F. Lisboa