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     No dia 11 de abril, uma comissão mista composta por representantes da Fundação Nacional do Índio - FUNAI, do Distrito de Iauaretê, município de São Gabriel da Cachoeira - AM, e membros do Comando da Aeronáutica - COMAER  reuniu-se, no ginásio de Esportes do Distrito local, para tratar da exploração da jazida de rocha granítica situada a cerca de 2 Km da pista de Iauaretê e a retomada da ampliação do aeródromo local. 

     Os representantes da FUNAI compostos pelas sete etnias indígenas, Tukano, Desana, Piratapuya, Tuyuca, Tariano, Hupda, Wanano, Arapaso e Kubeo, tiveram como interlocutor o Prefeito Municipal de São Gabriel da Cachoeira, o senhor Clóvis Moreira Saldanha que deu início à reunião e agradeceu a presença do Presidente da FUNAI e membros da Força Aérea e demais poderes constituídos, apresentando as principais reivindicações das populações indígenas locais.
     Em contrapartida pela exploração da pedreira, o Presidente da FUNAI comprometeu-se a envidar todos os esforços para providenciar, em parceria com a Força Aérea Brasileira, de acordo co cronograma a ser desenvolvido, a reforma do Porto principal de Iauaretê, assim como os equipamentos para o transporte fluvial solicitado pelas etnias.
     O general de brigada R1 Franklimberg comentou que a razão principal da visita da FUNAI a Iauaretê deve-se ao convite recebido pela Força Aérea para viabilizar a continuidade da obra de ampliação e recuperação da pista de pouso de Iauaretê.

     Segundo o Gen Franklimberg, " 95% das operações aéreas nos aeródromos administrados pela FUNAI são realizadas pela Secretaria Especial de Saúde Indígena - SESAI. Ou seja, a pista visa a dar o necessário suporte à saúde das comunidades indígenas e o abastecimento do Pelotão Especial de Fronteira do Exército Brasileiro, que cuida da segurança Nacional e, consequentemente, das comunidades indígenas de Iauaretê", afirmou o presidente da FUNAI.
     A pista de pouso e decolagem que até então possui 800 metros de comprimento foi planejada para 2000 metros. Está sendo executada em concreto, havendo a necessidade, basicamente, de três insumos para a sua confecção: cimento, brita e areia.
     O cimento para essa obra vem de balsas diretamente de Manaus, levando em média 30 dias. A brita e a areia podem ser extraídas de áreas próximas ao aeródromo. É nesse momento que entraria a exploração da pedreira de granito próxima ao aeródromo.
     Nos dias atuais, existem cerca de 2. 300 m³ de pedra granítica desmontada, suficientes para executar somente 200 metros de pista, sendo imprescindível o desmonte de outros 13.000 m³ para produzir a quantidade de brita necessária à expansão de 1000 metros e conclusão da obra. Será uma solução, viavelmente, econômica e indispensável à obtenção do insumo e, a matéria-prima desenvolverá, majoritariamente, benefícios às próprias comunidades indígenas.
     É importante ressaltar que as tratativas para fomentação de recursos para a pista de Iauaretê, datam de 05 de setembro de 2017, realizadas através de um Termo de  Execução Descentralizada nº 2/2017 (TED), firmado entre o Comando da Aeronáutica, em parceria com o então Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil - MTPA, atual Ministério da Infraestrutura, o qual prevê repasse de recursos para a execução de investimentos de Aeroportos Regionais.
     Um dos membros do Comando da Aeronáutica, o vice-presidente da Comissão de Aeroportos da Região Amazônica, Unidade que está executando o serviço de construção e manutenção da pista de Iauaretê, coronel aviador Steven Meier, manifestou que, "ao longo do ano de 2019, a prioridade será dada à manutenção dos equipamentos parados há cerda de 5 anos e reativada a extração de pedras e produção de brita e areia, para que, nos anos de 2020  e 2021, seja dado reinício às obras da pista e, paralelamente, executadas as contrapartidas solicitadas pelas comunidades indígenas e aprovadas pela FUNAI", frisou o militar.

     Em seguida, o Brigadeiro Eliezer, Chefe da 4ª Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica (4SC do EMAER), reforçou o compromisso do Comando da Aeronáutica em concluir essa obra até o ano de 2021, e assim, integrar a comunidade indígena.

     Ao término da reunião, as lideranças indígenas deram o aval positivo para a extração de pedras em seu território, aos membros do Comando da Aeronáutica, insumo que é vital para a construção da pista e consequentemente, dessa forma consolidando um desenvolvimento mais célere e econômico para a integração e defesa da região.

 

 

 

 

 

TEXTO: Cel Av Steven / 1° Sgt Jean

FOTO: Assessoria de Imprensa da FUNAI - Mario Vilela / Cel Av Steven

 

 

 

 

 

 

 

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