O protótipo do Centro de Estudos e Projetos de Engenharia da Aeronáutica (CEPE) foi lançado em 2013 com a união de setores da antiga Diretoria de Engenharia de Aeronáutica (DIRENG). O desempenho excepcional do CEPE levou-o a ser alçado à Organização Militar em 1º de agosto de 2015, por meio da Portaria nº 938/GC3, de 8 de julho de 2015. À nova OM foi atribuída a missão de elaborar os estudos e projetos complexos e multidisciplinares, aproveitando e desenvolvendo o acúmulo de experiências da Engenharia da Aeronáutica, sem perder de vista o horizonte de inovação de métodos e técnicas.
O surgimento do CEPE inseriu-se também no cenário de aperfeiçoamento dos instrumentos de fiscalização e controle de projetos, orçamentos e obras públicas. Nesse sentido, destaca-se a sua relevância em acompanhar a evolução das exigências, normas e requisitos relativos à economicidade, eficiência e integração às sistemáticas dos órgãos de controle externo e interno.
Em 2016, o COMAER desencadeou um conjunto de ações voltadas à sua reestruturação institucional, com vistas à otimização do emprego dos meios e efetivos. Nesse âmbito, a DIRENG foi sucedida pela Diretoria de Infraestrutura (DIRINFRA). Os antigos Serviços Regionais de Engenharia (SERENG) e Patrimônio (SERPAT) foram unificados nos Destacamentos de Infraestrutura (DTINFRA) e atrelados, com o CEPE e a COMARA, ao organograma comandado pelo diretor da DIRINFRA. Com isso, o CEPE passou a ocupar a posição de referência na engenharia de projetos e orçamentos diante de todos os elos sistêmicos.
No âmbito da reestruturação do COMAER, o CEPE contribuiu efetivamente com a realização de vários projetos de engenharia e arquitetura, destacando-se aqueles em proveito da implantação e/ou movimentação de esquadrões ligados ao P-3, A-1, KC-390 e F39 Gripen, além de estudos e projetos relacionados à implantação do míssil Harpoon, construção de hospitais, centros de computação, usina fotovoltaica e escola de formação. Outra linha de ação relevante foi a participação do CEPE, mediante a entrega de projetos de construção de prédios de PNRs, nas iniciativas de permuta de terrenos por obras a construir de moradia militar, dirigidos pela Comissão Permanente de Alienação de Bens Imóveis (CPABI).
Entre 2015 e 2019, o CEPE ocupou quatro diferentes sedes: nos bairros do Centro (2015-2016), Ilha do Governador (2017) e Bonsucesso (2018), no Rio de Janeiro, e do Cambuci, em São Paulo (2019), onde presentemente se situa, junto do Quartel General do Comando Geral de Apoio (COMGAP).
Os excelentes indicadores de desempenho de produtividade, qualidade e capacitação demonstrados pelo CEPE ao longo dos seus quatro anos se traduziu no reconhecimento pelo Comandante da Aeronáutica, que decidiu manter sua criação, por meio da Portaria nº 1.739/GC3, de 4 de outubro de 2019.
Reestruturado e motivado, o efetivo do CEPE vê descortinar-se diante de si um futuro de realizações e desenvolvimento profissional, militar e pessoal. O contínuo aperfeiçoamento e atualização serão guiados, nos próximos anos, com a introdução de novos processos de engenharia e arquitetura, tais como: Building Information Modeling (BIM), mapeamento por drones, engenharia sustentável, eficiência energética, cálculo estrutural avançado e matriz de riscos de construção.
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