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Curso de Mestrado Profissional em Ciências Aeroespaciais, ministrado pela Universidade da Força Áerea (UNIFA), é recomendado, com nota 4, pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

O Curso de Mestrado Profissional em Ciências Aeroespaciais, desenvolvido pelo PPG-UNIFA, foi recomendado com a nota quatro, à 135ª reunião do Conselho Técnico Científico da CAPES o que faz com que o referido curso passe a ser institucionalizado no âmbito do Sistema Nacional de Ensino. Isso corrobora o trabalho que já vinha sendo realizado, mediante o oferecimento de conteúdo teórico-conceitual e metodológico aos profissionais, civis e militares, compatível com as atividades profissionais a serem executadas no âmbito do Ministério da Defesa e, em particular, no Comando da Aeronáutica. Nesse cenário, deverá contribuir para um melhor desempenho dos profissionais em função de estimular uma atuação mais reflexiva e crítica, somando às experiências que já possuem e as que adquirirão durante o curso. Portanto, a implantação do Mestrado Profissional em Ciências Aeroespaciais, além dos conhecimentos decorrentes, justifica-se em razão: a) de sua importância no cenário nacional e internacional, conforme atestam a Estratégica Nacional de Defesa (END, 2008) e a Política de Ensino de Defesa (PEnsD, 2010); b) da contribuição dos conhecimentos a serem gerados no fortalecimento de parcela da Defesa Nacional e na soberania do Estado brasileiro; c) da capacitação de civis e militares para atuar como docentes em cursos de graduação de estudos estratégicos, de defesa nacional, de especialização ou em outras áreas de interesse; e, d) do aporte que proporcionará para o fortalecimento das relações civil-militares em nossa sociedade.

O Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG) 2011-2020 assevera que o Brasil ingressou no século XXI como uma nova potência emergente, com a perspectiva de tornar-se a quinta economia do planeta no decênio 2011-2020, o que se conjectura em função das mudanças pelas quais o país vem passando e que deverá atravessar, no futuro, em segmentos da economia com reflexos na geopolítica mundial e em ramos da sociedade, nos quais se insere o setor militar. Isso faz com que haja a demanda por profissionais altamente qualificados nos diversos assuntos relacionados às áreas de Defesa e Segurança, incluído o segmento aeroespacial. O Ministério da Defesa e, por conseguinte, o Comando da Aeronáutica adotam o conceito de Poder Aeroespacial como a integração dos recursos de que a nação dispõe para a utilização do espaço aéreo e do espaço exterior. Essa capacidade tem como sustentação a existência de recursos humanos especializados, um complexo científico-tecnológico, uma indústria e uma infraestrutura aeroespaciais, uma aviação civil, e uma eficiente Força Aérea. Nesse sentido, em termos político-estratégicos, um Poder Aeroespacial fortalecido parece indispensável para a garantia da Segurança e da Defesa nacionais, compatíveis ao patamar almejado pelo Brasil no cenário global.

Ao considerar esse contexto, o Comando da Aeronáutica, em seu Plano de Metas, lançado em 2003, estabeleceu como uma das orientações estratégicas (meta nº 5, letra d): o desenvolvimento de uma estrutura de cursos de pós-graduação que privilegiasse os interesses da Aeronáutica, incentivando a realização de cursos de especialização, de mestrado e de doutorado, em um primeiro momento, pelos potenciais futuros dirigentes da Força. Em consequência, como forma de viabilizar os cursos de mestrado e de doutorado em áreas de interesse do Poder Aeroespacial, a Universidade da Força Aérea (UNIFA) criou, em 2004, o Programa de Pós-Graduação em Ciências Aeroespaciais (PPG-UNIFA), ora reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) .

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