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Uma questão importante é a necessidade de melhorar o processo de identificação das espécies-problema. Em 61% das colisões ocorridas no ano de 2008, a espécie de ave não foi determinada. Isso dificulta a intervenção no motivo pelo qual estas aves foram atraídas para as trajetórias das aeronaves. A redução deste índice só poderá ser conseguida através do trabalho em equipe, da formação de convênios e do treinamento do pessoal na coleta de dados a partir dos despojos aviários, sejam eles carcaças, penas ou resíduos sanguíneos.

Atualmente, a metodologia de identificação por imagens está ficando melhor, com a iniciativa e o apoio das biólogas da INFRAERO. O grupo “avifauna” deve receber as mensagens de comunicação (CENIPA 15), sempre que possível acompanhada de fotografias do animal. Para melhorar a qualidade das fotos e facilitar o processo de identificação da espécie, foi confeccionado um Guia de Orientação. A conclusão do grupo de biólogas é remetida ao CENIPA, para retificação ou ratificação da espécie anteriormente constante da comunicação recebida.

Devem-se formar também parcerias com instituições que tenham a capacidade técnico-operacional de realizar exames de DNA. Seguindo o exemplo do que ocorre nos EUA, onde o Smithsonian Institute realiza todas as análises do material recebido sem qualquer custo. No Brasil, é desejável que as parcerias sejam firmadas com instituições localizadas em diferentes regiões, possibilitando a celeridade do processo, em função do local da coleta de material. A metodologia de coleta deverá ser exaustivamente ensinada, evitando desperdício de recursos.

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