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Página inicial > Slideshow > FAB realiza Estudo de Viabilidade do Projeto Carponis-1
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A Força Aérea Brasileira (FAB) realiza, desta segunda (29/10) até quinta-feira (01/11), em Brasília (DF), o Estudo de Viabilidade do Projeto Carponis-1. O Grupo de Trabalho é composto por militares da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e de diversas Unidades da FAB.

"O objetivo é afunilar as informações que nós queremos em termos de requisitos técnicos para definir melhor como vai ser o sistema espacial", explica o Gerente do Projeto, Capitão de Fragata Márcio Costa.

Os militares foram divididos em três grupos: técnico, industrial/offset e logístico para analisar as soluções dadas pelas empresas para os requisitos operacionais propostos pela FAB.

"A gente vai checar as soluções que as empresas estão propondo em relação aos aspectos técnicos, à possibilidade de um programa de transferência de tecnologia, à viabilidade de ter um conteúdo nacional no sistema que estamos adquirindo, ou seja, de as empresas nacionais proverem produtos e serviços para esse sistema, além de avaliar também a integração do satélite ou dos satélites em laboratório brasileiro", destacou o Gerente Adjunto do Projeto, Tenente Bruno Henrique Flores dos Santos Mattos.

Caponis-1

O Carponis-1 é o primeiro satélite brasileiro de sensoriamento remoto de alta resolução espacial e faz parte das constelações do Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE), que integra o Programa Espacial Brasileiro. Ele terá capacidade de gerar imagens coloridas com resolução igual ou inferior a um metro, ou seja, com mais qualidade, nitidez e precisão que as imagens providas pelo satélite sino-brasileiro, o CBERS-4, que pode somente prover imagens em preto e branco com resolução máxima de cinco metros. A previsão é que o satélite seja colocado em órbita até 2022.

No âmbito da Defesa e Segurança, o satélite proverá o apoio de inteligência nas operações militares em território nacional e internacional, sobretudo, com a identificação e monitoramento constante das áreas utilizadas para práticas ilícitas, como as áreas de fronteira e de alta criminalidade nos grandes centros urbanos. Já como exemplos de utilização por outros órgãos governamentais, destacam-se a fiscalização mais precisa de áreas de desmatamento, o monitoramento da produção agrícola e o apoio à fiscalização fundiária.

Fotos: Soldado Wilhan Campos

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