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O Museu Aeroespacial inaugurou nesta segunda feira, 25 de outubro, a exposição “Aviações da FAB” em referência a Data Magna da Força Aérea, como parte das comemorações do dia 23 de outubro, Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira.

A exposição foi composta de painéis expositivos com os diversos tipos de aviação militar; vitrines com maquetes de dirigíveis e de aeronaves como o KC-390; fotografias artísticas; e um vídeo exibido constantemente em um telão. A mostra ocupa o hall do Auditório Bravo da Escola Superior de Guerra e tem por finalidade apresentar ao corpo docente, discente e permanente da ESG e aos estagiários do Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia informações históricas e características culturais da Força Aérea Brasileira.

Participaram da cerimônia de abertura o Subcomandante da Escola Superior de Guerra, General de Divisão Adilson Carlos Katibe; o Diretor do Campus Rio de Janeiro da Escola Superior de Guerra, Contra-Almirante Cassiano Marques; e o Assistente Militar da Aeronáutica da Escola Superior de Guerra, Brigadeiro Engenheiro R/1 Ronaldo Yuan. Além das autoridades presentes também prestigiaram o evento o Chefe da Divisão Técnica do MUSAL, Coronel Especialista em Aviões Eduardo Vieira Carvalho; a Curadora da exposição Amanda Marques, museóloga do MUSAL; e a Assessora de Difusão Cultural do Centro de Documentação da Aeronáutica (CENDOC), Tenente Coronel Museóloga R/1 Sahara Burity Fernandez Cyrino.

A mostra também conta com uma exposição realizada pelo CENDOC e segue em cartaz até a sexta feira, dia 29 de outubro.

Na última sexta-feira, dia 22 de outubro, 30 alunos da Escola Municipal Cívico-Militar Carioca General Abreu, localizada no bairro do Rocha, na Zona Norte do Rio, e pertencente à 3ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), visitaram o Museu Aeroespacial.

A Escola General Abreu é a primeira na Cidade do Rio de Janeiro a fazer parte do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, uma iniciativa do Ministério da Educação em parceria com o Ministério da Defesa, que apresenta um conceito de gestão nas áreas educacional, didático-pedagógica e administrativa com a participação do corpo docente da escola e apoio de militares.

O modelo implementado pelo Ministério da Educação tem o objetivo de melhorar o processo de ensino-aprendizagem nas escolas públicas e se baseia no alto nível dos Colégios Militares do Exército, da Polícia e do Corpo de Bombeiros Militar em vários estados da federação. Os militares atuam no apoio à gestão escolar e à gestão educacional, enquanto professores e demais profissionais da educação continuam responsáveis pelo trabalho didático-pedagógico.

Os estudantes, entre 11 e 14 anos de idade, ficaram maravilhados com as exposições, participando ativamente das oficinas pedagógicas propostas e demonstrando grande interesse pelos assuntos abordados durante a visita. O encantamento foi tão grande que uma das alunas declarou o desejo de seguir os passos de Santos Dumont e tornar-se uma inventora.

Os visitantes tiveram também a oportunidade de estrear a nova sala de atividades infantojuvenis do MUSAL, que tem como principal objetivo despertar o interesse pela Aviação e sua História. A metodologia pedagógica aplicada foi discutida previamente, considerando as faixas etárias, formações, regiões geográficas e contextos socioeconômicos dos alunos, permitindo assim potencializar os conhecimentos transmitidos e, principalmente, propagar a cultura aeronáutica. Encerrando a manhã de atividades, foram-lhes apresentadas as variadas formas de ingresso nas carreiras da Força Aérea Brasileira.

 

 

A constituição do Arquivo Histórico do Museu Aeroespacial (AHMA) está relacionada com a própria criação do Musal em 31 de julho de 1973 e foi inaugurado em 18 de outubro de 1976, cuja finalidade é preservar e divulgar o patrimônio cultural da Aeronáutica Brasileira, por intermédio de seu acervo histórico.

O acervo é constituído por documentos textuais, iconográficos, filmográficos, cartográficos e sonoros, os quais são referentes às aviações civil e militar.  Pode-se destacar: negativos de vidro (1928-1960) e de celulose (1934-1950), pertencentes à antiga Escola de Aviação Militar (1919-1938) e à Escola de Aeronáutica (1941), compostos por fotos aéreas tiradas pelo Serviço de Fotografia Aérea.

Outro acervo de grande destaque é a coletânea de documentos do 1º Grupo de Aviação de Caça referentes a sua icônica participação durante na Segunda Guerra Mundial, onde constam por exemplo as cadernetas de voo com o histórico dos voos realizados, dados dos pilotos, entre outras informações relevantes.

O Arquivo Histórico dispõe de uma equipe de profissionais qualificados, capazes de atender às demandas dos mais variados pesquisadores. As consultas ao acervo precisam ser realizadas com agendamento prévio pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

 

A Biblioteca do Museu Aeroespacial nasceu junto aos esforços para a implantação do MUSAL, quando o então Ministro da Aeronáutica, Joaquim Pedro Salgado Filho, em 1943, incumbiu a missão de reunir livros, periódicos, documentos e objetos para compor o acervo daquele museu ao Aviador José Garcia de Souza, que possuía um vasto conhecimento acerca de aviação. Esta tarefa levou anos.

Em 18 de outubro de 1976, o Museu Aeroespacial foi inaugurado, juntamente com sua biblioteca. Três anos depois, José Garcia de Souza fez a doação de sua valiosa coleção de livros, contribuindo para o enriquecimento do acervo bibliográfico especializado do museu.

Após algumas melhorias e com a finalidade de homenagear seu maior incentivador, em 10 de junho de 1986, a Biblioteca do MUSAL foi reinaugurada, agora recebendo o nome de José Garcia de Souza, que, além de um grande estudioso da história da aviação, é autor de livros correlatos e um dos maiores doadores do MUSAL.

Em 2011, a biblioteca foi transferida temporariamente para o mezanino do hangar de Restauração de Aeronaves. Nesse período, houve a automação do acervo com o software BibLivre, o que contribuiu para a otimização das consultas e empréstimos. Antes disso, o catálogo da biblioteca era composto por fichas impressas.

A partir de 2017, foram iniciados estudos de viabilidade para uma nova sede da biblioteca, desta vez, para um local definitivo. Já em 2020, a transferência foi finalmente realizada, ocupando o antigo prédio da Subdivisão Técnica de Engenharia (TENG) do extinto Parque de Material Aeronáutico dos Afonsos, possibilitando melhor acondicionamento, tratamento e seleção do acervo, além de maior conforto para os usuários e equipe.

Em 2019 foi adquirido um novo software de gestão de acervos, o Sophia, tornando possível acessar o catálogo da biblioteca a partir do website do MUSAL, seja na intranet ou na internet.

A Biblioteca possui um acervo de valor inestimável e de significativa importância institucional, histórica, cultural e educacional. Composta por cerca de 23 mil itens em diferentes idiomas, como português, inglês, espanhol, francês e alemão, distribuídos em torno de 5 mil livros, 14 mil fascículos de periódicos, 4 mil Ordens Técnicas de aeronaves, 100  separatas, trabalhos acadêmicos e arquivos em mídias (dvd). Possui, também, uma preciosa coleção de obras raras e especiais dos séculos XVIII a XIX, contando com um exemplar do “Via Astronomica”, de 1676, sendo este um dos primeiros tratados de astronomia em língua portuguesa, além de revistas e jornais do início da aviação militar no Brasil. O acesso às instalações é público para consultas e pesquisas, atendendo, desde estudantes de nível fundamental à pesquisadores, do Brasil e do exterior.

 

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Vídeo homenageia principal data comemorativa da FAB:  https://www.youtube.com/watch?v=tC5NE1xvAeI

 

Voar! Eis um ato que, desde os primórdios, sempre foi atribuído ao sobre-humano, ao divino! Na mitologia, era uma habilidade tão somente dos pássaros e de alguns deuses privilegiados. Já para os humanos, “meros mortais”, parecia algo impossível. Entretanto, quis a história provar o contrário. Para concretizar o tão sonhado domínio dos céus pela humanidade, duas personalidades brasileiras foram fundamentais.

A primeira delas foi o ilustre Padre Bartolomeu de Gusmão, que, logo no início do século XVIII, apresentou ao mundo o primeiro aparelho mais leve que a atmosfera, iniciando o sonho de voar pelos caminhos inovadores em plena era do conhecimento.

O tempo passou, e, dois séculos mais tarde, o gênio inventivo e audaz de Alberto Santos-Dumont realizou, em 23 de outubro de 1906, o voo do “mais pesado que o ar”, conseguindo fazer um avião decolar, voar e pousar com meios próprios pela primeira vez na história.

Com isso, o voo do 14-BIS repercutiu pelo Velho Continente e se fez conhecer em todo o mundo. A façanha de um brasileiro havia conquistado os céus de Paris, o que consagrou Alberto Santos-Dumont como o Pai da Aviação e Patrono de nossa Aeronáutica, eternizando o dia 23 de outubro como o Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira. [...]

Uma Força Aérea nascida nos combates, que, logo cedo, foi chamada a defender o Brasil. Inicialmente no Atlântico Sul, com aeronaves B-25 Mitchell da Aviação de Patrulha, e posteriormente nos distantes céus da Itália, com aeronaves P-47 Thunderbolt do 1º Grupo de Aviação de Caça, nossos pilotos foram para o seu batismo de fogo munidos da coragem, da honra e do amor à pátria – verdadeiros heróis que jamais serão esquecidos! [...]

A Aeronáutica reverencia o espírito aventureiro e abnegado de nossos heróis a cada vez que identifica, na lida diária de nossos tempos, outros tantos homens e mulheres que desenvolvem as suas atividades de forma profícua, em diferentes campos de trabalho, sejam eles na Aviação Comercial, na Aviação Executiva, na Aviação Militar, na Aviação de Segurança Pública ou nos tantos outros importantes ramos da atividade aérea que geram resultados e engrandecem o nosso país.

[...] Nas palavras do filósofo grego Aristóteles: “Somos o que repetidamente fazemos. A excelência, portanto, não é um feito, mas um hábito”!

Com a bússola escravizada nesta proa, não devemos perder o rumo na busca pela excelência no cumprimento de nossa missão institucional, apostando sempre em nosso efetivo, nos meios materiais previstos e no treinamento operacional que, repetidamente, fazemos e somos capazes de manter.

Assim, orgulhosos de nossas origens e de nossa história, percebemos que o futuro que se enxerga à nossa frente traz consigo grandes desafios, mas também a certeza de que nós trabalharemos, diuturnamente, para deixar nossa Nação repousar em seu Berço Esplêndido.

Portanto, hoje, 115 anos depois do célebre voo de 250 metros no Campo de Bagatelle, devemos enaltecer o real sentido que aquela façanha de Alberto Santos-Dumont demonstrou ao mundo, e lembrar que o limite só existe na mente de cada um.

Por fim, celebramos a memória e o desejo de inovação do Pai da Aviação e Patrono da Aeronáutica Brasileira, sedimentando o juramento de defender a pátria, por amor a este torrão e por sabermos que a soberania e a manutenção da liberdade começam com o Domínio dos Céus.

Parabéns, filhos altivos dos ares!

Parabéns à Força Aérea Brasileira! Asas que protegem o País!

 

Trechos da Ordem do Dia Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida BAPTISTA JUNIOR, Comandante da Aeronáutica, alusiva ao DIA DO AVIADOR E DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA

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A idéia de se criar um museu aeronáutico surge no intuito de enaltecer, preservar e difundir a história da aviação e defender o pioneirismo de Santos Dumont, o brasileiro que, em 1906, realizou o primeiro voo do mais pesado que o ar em Paris.

Até a criação do Ministério da Aeronáutica, em 1941, nada de concreto havia sido feito para a construção desse espaço nem para a organização de um acervo especializado. Por essa razão, em 1943, Dr. Salgado Filho, o primeiro Ministro dessa pasta, designou o Aviador Civil José Garcia de Souza, para reunir todo o material que a Escola de Aeronáutica, então sediada no Campo dos Afonsos, pudesse ter, a fim de viabilizar a criação de um futuro Museu da Aeronáutica.

Quase três décadas se passaram até que em 1969, a Escola de Aeronáutica passa a ser chamada Academia da Força Aérea, sendo esta transferida para Pirassunungaem 1971 e deixando suas instalações no lendário Campos dos Afonsos, o berço da Aviação Militar. Em 31 de julho de 1973,o Ministro da Aeronáutica, Tenente Brigadeiro do Ar Araripe de Macedo, cria o Núcleo do Museu Aeroespacial, tendo como primeiro Diretor o Major Especialista João Maria Monteiro,ocupando as antigas instalações da Academia da Força Aérea. Contudo, aquele museu ainda não tinha condições de ser aberto ao público, uma vez que não estava devidamente organizado.

Finalmente,em18 de outubro de 1976, o MUSAL é inaugurado com a presença de diversas autoridades e um público de aproximadamente 400 pessoas. Além de42 aeronaves, as exposições do novo museu eram dedicadas a temas específicos como sala dos motores, instrumentos de voo e hélices; sala dedicada ao Ministro Salgado Filho e outra à Aviadora Anésia Pinheiro Machado; além de uma sala dedicada à atuação do 1⁰ Grupo de Aviação de Caça na Segunda Grande Guerra.

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No dia 23 de setembro de 2021, o Museu Aeroespacial recebeu uma visita de orientação pedagógica do Centro de idiomas do Exército (CIdEx).

Além de conhecer a história da Força Aérea Brasileira, a visita teve por finalidade apresentar aos alunos do estágio intensivo de idioma português, uma oportunidade de aprimorar suas habilidades quando inseridos em contexto comunicativo.

A atividade contou com a presença de militares de diferentes nacionalidades, sendo eles:

Capitão César Jiménez Hernández  (Força Aérea/México); 2º Tenente Juraida Alisya Exército/Indonésia); Cadete Nguyen Tuân Kiêt (Exército/Vietnâ); Cadete Nguyen Quang Tâm (Exército/Vietnâ); Sargento Carlos Guillermo Ojeda Priego (Força Aérea-México) e Félix Kabatou (Policial/Senegal).

Vale ressaltar que a visita foi um sucesso e contribuiu para o aperfeiçoamento da cooperação conjunta entre as nações amigas.

Texto: 1S BFT Israel      Fotos: Civil Gastão

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