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A Operação Acolhida, instrumento de ação do Estado Brasileiro, destina-se a apoiar, com pessoal, material e instalações, a organização das atividades necessárias ao acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade, decorrente do fluxo migratório para o estado de Roraima.

A Operação teve início em meados de março de 2018. Desde a abertura dos abrigos na cidade de Boa Vista e no município de Pacaraima, os imigrantes têm sido acolhidos com acomodações, três refeições diárias, banheiros, lavanderia, atendimento médico e segurança.

O Hospital Central da Aeronáutica participou desta Operação enviando um total de ­­­04 (quatro) militares.

A Tenente Nutricionista Maria Clara de Amorim Silva, nutricionista do efetivo do Hospital Central da Aeronáutica, destacou que:

“Foram 35 dias de missão na Operação Acolhida. Fiz parte do 8º contingente desta operação. Conheci pessoas que deixaram suas vidas para trás, suas famílias e tudo o que construíram durante a vida. A maioria chega apenas com a roupa do corpo, e muitos têm história de perda de algum familiar no meio da caminhada para o Brasil. Foram dias muito ricos, de trabalho intenso, em benefício exclusivo dos refugiados, onde tive a oportunidade de ajudar a quem precisa, doando um pouco de carinho, atenção e cuidado, e pude conhecer pessoas incríveis, com histórias de vida mais variadas que me ensinaram que precisamos de pouco para sermos felizes. Ganhei muito mais do que consegui dar, e me tornei uma pessoa melhor do que aquela que partiu para a viagem dia 24 de outubro. Sinto-me honrada por ter tido a oportunidade de participar desta missão”.

Já o Capitão Médico Juliano Deckert, Ginecologista do HCA, enfatizou que “ o clima de tranquilidade e alegria impera nos abrigos, bem como o bom relacionamento dos militares chefes dos abrigos com os refugiados. Não foram constatadas doenças muito graves, mas sim doenças de carácter básico, que traduzem a forma sofrida de como essas pessoas estavam sendo tratadas anteriormente. Carências nutricionais, doenças infectocontagiosas de pele e verminoses foram o que mais encontramos entre adultos e crianças.  Enfim, uma grande experiência e satisfação em participar dessa missão”, finalizou o Capitão Juliano.

 

O cuidado no trato às pessoas começa desde a entrada do imigrante oriundo da Venezuela no Brasil. No município de Pacaraima, a Força-Tarefa construiu o Posto de Recepção e Identificação, onde são realizados atendimentos de identificação da nacionalidade, emissão do cartão de entrada e saída – para os estrangeiros que não possuem passaporte – e cadastramento, realizado pela Polícia Federal.

 

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