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Primordial para a saúde do bebê

 

Visando a adesão ao aleitamento materno exclusivo e a orientação das puérperas e seus familiares, foi criado em abril de 2017, o Ambulatório de Amamentação do Hospital Central da Aeronáutica. O ambulatório está localizado no 2º andar da UPE, junto à pediatria. As mães são encaminhadas no momento da alta hospitalar, pela berçarista ou pediatra de plantão.

Tudo começou com a dedicação de três Militares. Maj Marise Pederneiras (pediatra), Aline Novaes (fonoaudióloga neonatal) e Sgto Fernanda Lista (técnica de enfermagem) se uniram para realizar um sonho: fazer parte do apoio às puérperas da maternidade do HCA, acompanhando o processo inicial da amamentação de cada paciente desde a internação até a primeira consulta na puericultura, no Ambulatório de Amamentação, por ser neste período o maior índice de desmame, muitas vezes atribuído à falta de informação e apoio familiar.

A falta de informação é um dos fatores que mais impede que as mães amamentem adequadamente. O ato de amamentar além de fortalecer o vínculo mãe e bebê é também a melhor forma de garantir que a criança se desenvolva de maneira saudável. Nenhum alimento substitui o leite materno e suas propriedades.

A amamentação é fundamental para qualidade de vida do bebê. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o aleitamento materno é essencial até o 6º mês de vida do recém-nascido de forma exclusiva e podendo ser mantido beneficamente até os dois anos de idade, período em que ocorre a transição alimentar.

Palavra de Pediatra

“O leite materno é o alimento mais completo que existe para o bebê, sendo exclusivo até o 6º mês e complementado até o 2º ano de vida. É de fácil digestão, não sobrecarregando o intestino e os rins do bebê, além de permitir o fortalecimento do binômio mãe-bebê, fortalecendo os laços familiares.”

Palavra de Fonoaudióloga

 “Mamar no peito contribui para que a criança tenha dentes bem posicionados, desenvolva a fala corretamente e respire pelo nariz, além de exercitar os músculos responsáveis pela mastigação e deglutição dos alimentos, bem como pela articulação das palavras”

Palavra de Obstetra

“O leite materno oferecido de forma exclusiva para o seu bebê protege a mãe de anemia, da perda de sangue em grande quantidade no pós-parto e diminui a chance da mãe desenvolver câncer de mama e de ovário.”

Depoimentos:

“Ao falar sobre a amamentação chego a me emocionar... Maria Luísa nasceu dia 20/09/2017 e só foi ter contato com o seio materno três dias depois. Tive pré-eclâmpsia e logo após o parto a retiraram rápido do centro cirúrgico. Ela foi para a UTI neonatal por ter nascido com taquipnéia transitória, alimentou-se por sonda por dois dias e no terceiro aprendeu a sugar na mamadeira e só depois ela pôde ter contato com o seio. Permaneceu 6 dias na UTI, durante o dia eu estava lá para amamentá-la, mas à noite o hospital onde ela nasceu não autorizava, então era mamadeira em todas as noites até sua alta. Quando ela foi pra casa, a alta foi acompanhada de recomendação de complemento artificial... além disso, as estatísticas diziam que existia grande chance de não conseguirmos uma amamentação exclusivamente no seio, pois eu tinha duas cirurgias nas mamas e provavelmente os ductos não estavam totalmente preservados. Mas não desistimos, queria muito amamentá-la, procuramos então, o ambulatório de amamentação no HCA. Lá encontrei segurança, orientação e apoio nas profissionais Maj Marise, Ten Novaes e Sgt Fernanda.  A elas nosso respeito e gratidão. Vencemos... deixamos de ser uma mera estatística e hoje comemoramos a vitória da amamentação exclusiva!!!

Falo no plural porque o apoio do pai foi fundamental em todos os momentos... essa vitória é nossa!!!”

                                                                                                                                      1S Tais e Luiz Felipe, pais da Maria Luísa

“O ambulatório de amamentação foi crucial para manter a alimentação do Davi exclusivamente no peito. Ainda no HCA, quando tive bebê, a Major Marise passou em meu quarto e agendou a consulta. Dez dias depois do nascimento, fui para consulta com os seios bastante feridos e com dores insuportáveis. Na consulta, fui muito bem tratada e orienta pela Major, que passou o laser para cicatrizar. Fiquei dois dias sem amamentar diretamente no peito, porém aprendi a ordenhar manualmente e alimentá-lo através da sonda no dedinho para que ele não conhecesse outro bico. Voltei ao ambulatório para mais sessões de laser até cicatrizar completamente. Só tenho a agradecer a todos o carinho e paciência que tiveram comigo. Hoje, ainda mantenho contato com o setor para tirar dúvidas e o Davi continua exclusivamente no peito, quase triplicando seu peso desde o nascimento.”

                                                                                          2S Tatiana e Jorge Luiz, pais do Davi e da Heloísa

“No dia 30 de setembro de 2017 nasceu no HCA, Lara De Sousa Marques, minha filha. Muita ansiedade pelo nascimento, mas os pais de primeira viagem jamais podem saber o que os espera. Minha esposa teve muita dificuldade no início da amamentação e desde o início fomos amparados por uma equipe que nem sabíamos que existia. A equipe de amamentação nos mostrou exatamente o que deveria ser feito. Por vezes chegávamos a exaustão face às feridas nos seios da minha esposa. Mas estes nobres militares estavam sempre nos orientando... em certas horas com seus próprios recursos materiais, buscando salas improvisadas... Elas nos provaram que é possível vencer. Em certos momentos tivemos que ofertar leite artificial, mas com as precisas orientações da Maj Marise e de toda a aquipe podemos comemorar os 100 % de amamentação e a saúde da nossa filha. São atitudes como esta que elevam a qualidade da Medicina na Força Aérea Brasileira.”

 

                 

       Relato de SO Marques e Elaine, pais da Lara

 

“Gratidão é a palavra. A Maternidade é algo maravilhoso, porém com muitos desafios. Minha filha nasceu no dia 12/06/17, junto a um sentimento de amor incondicional. Entretanto, no primeiro dia, já se começou um processo doloroso e traumático de amamentação, pois não conseguimos a pega correta, já que meu seio não tinha bico. Iniciou-se, neste momento, um trabalho de apoio e orientação, conduzido pela Major Marise. Quando recebi alta da maternidade, já sai com a consulta marcada para o ambulatório de amamentação, uma demonstração de cuidado e de que eu não estaria sozinha nessa jornada. Meus seios racharam, tive mastite, fungo e ductos entupidos, pensei em desistir várias vezes, e posso dizer que, se não fosse o apoio da equipe da Major Marise, junto com a Tenente Novaes e a Sargento Fernanda, eu não teria conseguido. Vencemos! Chegamos a oito meses de amamentação! Por tudo isso, agradeço a essa equipe maravilhosa, que com um trabalho repleto de virtudes e cuidado, tornaram a maternidade algo ainda mais maravilhoso do que já é.”

 

                                                                                                                Relato de Ellen e 2S Miquéias, pais da Giovanna

 

Todas as fotos utilizadas na matéria são de acervo pessoal das famílias. Foram enviadas e autorizadas pelos mesmos.

 

 

 

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