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A primeira apresentação pública da Esquadrilha da Fumaça de 2015 promete surpreender o público. O Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) reinaugura uma nova fase com um novo modelo de avião: A-29 Super Tucano. Sete aeronaves com as cores da Bandeira do Brasil se apresentam desenhando mensagens com fumaça no céu, num espetáculo à parte durante a EAB Air Show, 18ª Feira Internacional de Aviação, em Maringá (PR). Duas demonstrações estão previstas para este fim de semana, dias 11 e 12, no Aeroporto Regional Silvio Name Júnior, a partir das 15h10.

Fabricado pela Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), o A-29 é empregado pela Força Aérea Brasileira (FAB) cumprindo missões de defesa aérea, treinamento avançado, ataque leve, escolta, patrulha aérea de combate e na formação de líderes da aviação de caça. Outros países como Estados Unidos, Angola, Colômbia e Chile também operam a aeronave.

O A-29 Super Tucano é a quinta aeronave adotada pela Esquadrilha da Fumaça para realizar as manobras que encantam o público. Mas para essa nova fase, o novo modelo passou por uma adaptação. Nos locais onde eram armazenados os armamentos foram instalados tanques de fumaça. Esta por sinal, se destaca com um diferencial: é ecologicamente correta.

A sustentabilidade e a preocupação com o público que prestigia as manobras da Esquadrilha da Fumaça foram fatores determinantes para a mudança. Graças a um estudo da equipe, um novo óleo foi desenvolvido para que sua queima não agrida a camada de ozônio nem contribua com o aquecimento global.

“A fumaça é muito importante não só pelo traçado que faz durante as manobras realizadas pelas aeronaves, facilitando a visualização por parte do público, como serve de referência para os pilotos que, em voo, têm a ajuda na identificação da posição dos outros aviões durante uma demonstração”, afirma o Chefe da Seção de Material do EDA, Capitão Especialista Márcio Aparecido Tonisso.

O desenvolvimento do sistema de fumaça para os Super Tucanos aconteceu em parceria com os mecânicos do EDA, do Parque Material de Aeronáutica de Lagoa Santa e da Embraer, fabricante do avião. O projeto também inclui a criação de um software específico para a elaboração de escrita com a fumaça, seguindo a tradição iniciada em 1953, quando, sobre a Praia de Copacabana, o sistema de escrita no céu foi iniciado com apenas três letras: “FAB”.

Manobras

Entre as principais novidades está o retorno das manobras lanceváque e chumbóide, quando uma aeronave realiza uma série de giros no ar. Mesmo com a mudança de aeronave, continuam a ser realizadas manobras já conhecidas do público, como o "coração", o "DNA", a "paquenca" e o "dorsão", quando as sete aeronaves voam de cabeça para baixo.

Cerca de 50 manobras estão previstas para as demonstrações em Maringá, com duração média de 45 minutos total. "Nós passamos dois anos em implantação operacional e logística, desenvolvendo essas manobras, explorando o envelope de voo da nova aeronave", explica o Tenente-Coronel Marcelo Gobett, líder do EDA.

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