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Página inicial > Notícias > BOLETIM PERIÓDICO Nº 01/18 - CONSIDERAÇÕES SOBRE INTERVENÇÃO FEDERAL NA SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
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Alinhando expectativas

Todo o Brasil tem acompanhado o desenrolar dos sérios problemas de segurança pública, aos quais vem sendo submetida a população de vários Estados da Federação, especialmente o Estado do Rio de Janeiro.

Diante desse quadro preocupante, o Governo Federal tem sistematicamente buscado encontrar soluções para aliviar o sofrimento da população, dentre elas, o uso recorrente das Forças Armadas por meio de operações de Garantia da Lei e da Ordem, a GLO.

Na última semana, uma nova e inédita medida foi tomada, desta vez com vistas a interferir diretamente na gestão da segurança pública no Estado do Rio de Janeiro.

O Governo Federal decidiu nomear um interventor federal, com plenos poderes sobre as instituições da área da segurança pública estadual.

Uma vez que a escolha recaiu sobre um oficial-general do Exército Brasileiro, imediatamente surgiu uma ideia, equivocada, de que as Forças Armadas teriam sido acionadas para intervir no Rio de Janeiro.

Não é esse o caso. Na verdade, reforçamos que se trata de uma intervenção federal, sendo o interventor subordinado à Presidência da República. Tal medida visa justamente a promover melhorias no gerenciamento dos recursos materiais e humanos ora existentes na segurança pública do Rio de Janeiro, otimizando sua utilização e produzindo resultados mais eficazes para toda a população.

Por mais ansiedade que tal iniciativa do Governo Federal possa gerar na sociedade, é importante destacar que, da parte do Interventor, o momento é de planejamento e definição de ações, metas e prazos.

Paralelamente a isso, todo o processo deve ser ratificado pelo Congresso Nacional e não há previsão de emprego de efetivo das Forças Armadas além dos que já se encontram envolvidos na atual operação de GLO.

Sabemos que a situação é delicada, mas confiamos na capacidade de planejamento e coordenação do interventor, auxiliado por pessoas de bem que integram a sociedade e as corporações da segurança pública do Estado do Rio de Janeiro, para que juntas possam trazer a paz e a segurança àquele Estado.

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