Marinha do Brasil participa do Exercício Técnico BVR na Ala 2

20 Setembro 2018 by

fab

Uma das novidades do Exercício Técnico BVR (EXTEC BVR) de 2018, que está sendo realizado na Ala 2, em Anápolis (GO), é a participação do Primeiro Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (Esquadrão VF-1) da Marinha do Brasil. Durante o exercício, que se encerra nesta quinta-feira (06/09), o Esquadrão VF-1, em seus 20 anos de existência, realizou o primeiro voo em um COMAO (Composite Air Operations), comumente chamado de “voo de pacote”, com a Força Aérea Brasileira (FAB). A participação da Marinha do Brasil no EXTEC BVR foi a convite do Comando de Preparo (COMPREP), visando ao treinamento do Esquadrão VF-1 para a CRUZEX 2018, exercício do qual eles também participarão pela primeira vez e que ocorrerá na Ala 10, em Natal (RN), de 18 a 30 de novembro. “É importante realizar o intercâmbio doutrinário para que eles saibam como nós operamos e para que nós saibamos como eles operam”, ressalta o Adjunto da Divisão de Doutrina do COMPREP e coordenador das atividades aéreas do Exercício BVR, Major Aviador Nicolas Silva Mendes. O VF-1 iniciou sua participação no EXTEC BVR com voos mais simples, chamados de FIT (Forces Integration Training) e, no dia 28 de agosto, realizou o seu primeiro voo em COMAO. O Major Nicolas explica o ganho operacional da interoperabilidade com a Marinha. "Nos pacotes do EXTEC BVR nós utilizamos os aviões de defesa aérea para fazer proteção e os aviões Striker para realizar o ataque. Nesse cenário, estamos aproveitando as capacidades que a Marinha possui em sua aeronave modernizada, como o radar, por exemplo, e ela está aproveitando as capacidades dos nossos aviões. É certamente um ganho operacional e doutrinário para as duas Forças”, destaca. Para o Comandante do Esquadrão do VF-1, Capitão de Fragata (Fuzileiro Naval) Anderson de Brito Coelho, é um desafio estar no exercício, por ser a primeira vez que participam de um treinamento como esse, mas também é uma oportunidade de testar as capacidades das aeronaves que a Marinha modernizou. “Nós visamos sempre à interoperabilidade entre as Forças, aprendemos com a FAB e ela aprende conosco também. No final, temos uma Defesa Aeroespacial bastante completa, pois conseguimos trazer todo o aprendizado adquirido aqui para fortalecer a Defesa Espacial da Força Naval”, destaca.