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Testes de acompanhamento (Outcome Measures)
(Fonte: https://www.physio-pedia.com/Outcome_Measures)

 

Um Teste de Acompanhamento é o resultado de uma avaliação objetiva para determinar a função-base que o paciente possui no inicio de um tratamento. Uma vez iniciado o tratamento o mesmo teste poderá ser usado para acompanhar o progresso do paciente naquela função, bem como para determinar a eficácia do tratamento. À medida que a fisioterapia caminha para a Prática Baseada em Evidência estas medidas de acompanhamento nos fornecem uma justificativa segura para determinado tratamento. Devem ser aplicados quando o tempo de avaliação e a condição do paciente permitirem.

 

Confiabilidade, validade e capacidade de resposta



O Teste de Acompanhamento deve ter demonstrado para medir o aspecto particular da função que é pretendido testar (validade) e os resultados devem ser os mesmos (ou similares), independentemente de quem administra o teste ou quando é administrado (confiabilidade). Finalmente, o teste ou escala deve realmente ser capaz de testar a mudança ao longo do tempo em tudo o que está sendo testado (capacidade de resposta). (...) as medidas de resultado padronizadas devem ser usadas rotineiramente na prática normal:

"Tendo em conta os problemas do paciente, um Teste de Acompanhamento publicado, padronizado, válido, confiável e responsivo é usado para avaliar a mudança no estado de saúde do paciente" (Padrões fundamentais da prática de fisioterapia, 2005)."

 

Análise estatística



Alguns Testes de Acompanhamento foram testados estatisticamente para determinar a validade e a confiabilidade reais e é preciso notar que alguns são mais válidos e confiáveis do que outros. A análise também deve ser realizada para determinar se a mudança na pontuação no teste é resultado da intervenção (tratamento), ou não.

Existe uma quantidade significativa de testes para fisioterapia que podem ser facilmente encontrados na web. Nosso objetivo não é relacioná-los aqui, mas apenas informar que alguns são mais específicos que outros, ou que alguns são mais confiáveis que outros; também é preciso se certificar que o teste tenha sido validado para utilização no Brasil, e você encontra muitas destas validações pesquisando pelos indicadores apropriados nas bases de dados. Segue abaixo os Testes de Acompanhamento mais utilizados no nosso setor de fisioterapia.

 

Membros Superiores Documento para download (ms-word):    Função a ser medida:     Classificação dos Escores:     Fonte da validação para língua portuguesa (Brasil):
DASH

Modelo CINDACTA II
Complemento 1
Complemento 2
MMSS (Ombro, braço e mão)

Escore DASH:

Excelente: <20
Bom: 20 a 39
Regular: 40 a 60
Mau:>60           

ORFALE, A.G. et al. Translation into Brazilian Portuguese, cultural adaptation and evaluation of the reliability of the Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand Questionnaire. Braz J Med Biol Res vol. 38 No. 2, 293-302, 2005.

(http://dx.doi.org/10.1590/S0100-879X2005000200018)

UCLA
(Modelo CINDACTA II)
Ombro

Escore UCLA:

Pobre: 00 a 20
Razoável: 21 a 27
Bom: 28 a 33
Excelente: 34 a 35

OKU, E.C., ANDRADE, A.P., STANDINIKY, S.P., CARRERA,  E.F., TELLINI, G.G.. Tradução e Adaptação Cultural do Modified-University of California at Los Angeles Shoulder Rating Scale para a Língua Portuguesa. Rev Bras Reumatol, v. 46, n.4, p. 246-252, jul/ago, 2006

(http://dx.doi.org/10.1590/S0482-50042006000400003)

SPADI     Martins et al, 2010
ASES     Knaut et al, 2010
PSS Ombro   Napoles, B.V.; Hoffman, C.B.; Martins, J.; Oliveira, A.S. Tradução e adaptação cultural do Penn Shoudelr Score para a língua portuguesa: PSS-Brasil.  Rev Bras Reumatol. 2010; 50(4): 389-407
Membros Inferiores LEQUESNE
(Modelo CINDACTA II)
Quadril ou Joelho

Escore Lequesne:

Extremamente grave: (>= 14 pontos)
Muito grave: (11 a 13 pontos)
Grave: (8 a 10 pontos)
Moderada: (5 a 7 pontos)
Pouco acometimento: (1 a 4 pontos)

Marx F C., Oliveira L M, Bellini C G, Ribeiro M C C. Tradução e Validação Cultural do Questionário Algofuncional de Lequesne para Osteoartrite de Joelhos e Quadris para a Língua Portuguesa. Rev Bras Reumatol, v. 46, n.4, p. 253-260, jul/ago, 2006

(http://dx.doi.org/10.1590/S0482-50042006000400004)

LYSHOLM
(Modelo CINDACTA II)
Joelho

Escore Lysholm:

Ruim: <64
Regular: 65 a 83
Bom: 84 a 94
Excelente: 95 a 100

PECCIN, M.S.; CICONELLI, R.; COHEN, M .Questionário específico para sintomas do joelho "Lysholm Knee Scoring Scale" Acta Ortopédica Brasileira, v.14, n.5, 2006

(http://dx.doi.org/10.1590/S1413-78522006000500008)

FAOS
(Modelo CINDACTA II)
Tornozelo e Pé   IMOTO, A.M.,  PECCIN, M.S.,  RODRIGUES, R. , MIZUSAKI, J.M. Tradução e validação do questionário faos – foot and ankle outcome score para língua portuguesa. Acta Ortop Bras. 2009; 17(4):232-5


(http://dx.doi.org/10.1590/S1413-78522009000400008)

AOFAS     RODRIGUES et al.,2008
LEFS
(Modelo CINDACTA II)
MMII

Escore LEFS:

Grave impotência funcional: >48 (para idosos com OA Quadril e/ou Joelho)

Translation and Cross-cultural Adaptation of the Lower Extremity Functional Scale Into a Brazilian Portuguese Version and Validation on Patients With Knee Injuries
Authors: Leonardo Metsavaht, MD, MSc1, Gustavo Leporace, PT, MSc1,2, Marcelo Riberto, MD, PhD3, Maria Matilde M. Sposito, MD, PhD1,4, Letícia N.C. del Castillo, PT, MSc5, Liszt P. Oliveira, MD, PhD6, Luiz Alberto Batista, PhD2,5
Published: Journal of Orthopaedic & Sports Physical Therapy, 2012 Volume:42 Issue:11 Pages:932–939 DOI: 10.2519/jospt.2012.4101


(DOI: 10.2519/jospt.2012.4101)
CINCINATTI Joelho   Noyes et al, 1985
Coluna

ROLAND-MORRIS
(Modelo CINDACTA II)

NDI
(Modelo CINDACTA II)

Lombar

Escore Roland-Morris:

Valor médio: 11,4
Grave incapacidade  funcional: >14        

Escore NDI:

    

0 - 4 pontos = nenhuma incapacidade;

5 - 14 pontos = incapacidade leve;       

15 - 24 pontos = incapacidade moderada;

25 - 34 pontos = incapacidade severa;

> 34 pontos = completa incapacidade.

NUSBAUM, L. NATOUR, J., FERRAZ, M.B., GOLDENBERG, J.. Translation, adaptation and validation of the Roland-Morris questionnaire -Brazil Roland-Morris. Brazilian Journal of Medical and Biological Research (2001) 34: 203-210

(http://dx.doi.org/10.1590/S0100-879X2001000200007)

SRS-30 Escoliose Idiopática em Adolescente   Oliveira GC, Meves R, Avanzi O. Questionário SRS-30 para adolescentes portadores de escoliose idiopática. Coluna/Columna.2010;9(2):179-85
Outras MIF Medida de Independência Funcional   Riberto et al, 2004; Ricci et al, 2005.
WOMAC Qualidade de vida para pacientes com osteoartrite   Fernandes, 2003

 

 

Links para pesquisas:

http://www.orthopaedicscore.com/

http://www.saudeemmovimento.com.br/saude/tabelas/tabela_de_referencia_fangulares.htm

https://www.physio-pedia.com/Category:Outcome_Measures

http://www.rehabmeasures.org/rehabweb/allmeasures.aspx?PageView=Shared

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