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No dia 25 de abril, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) recebeu a visita dos alunos do Colégio Interamericano de Defesa (CID), instituição com sede em Washington, especializada na formação de mestres em Ciência de Defesa e Segurança Interamericana.

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A Viagem Oconus faz parte do currículo e da metodologia do CID e inclui a visita a três países, na qual são apresentados aos alunos os principais aspectos da realidade política, econômica, social, militar e cultural, por meio de vários métodos e modalidades de aprendizagem.

Em visita ao Rio de Janeiro, a comitiva de 115 pessoas oriundas de 17 nacionalidades – Chile, Panamá, Argentina, Colômbia, Paraguai, El Salvador, Honduras, Canadá, Haiti, Peru, República Dominicana, Trinidad y Tobago, México, Uruguai, Guatemala, Estados Unidos e Brasil – assistiu ao brifim ministrado pelo chefe do Subdepartamento de Operações (SDOP), Brigadeiro do Ar Luiz Ricardo de Souza Nascimento.

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Em sua preleção, o Brigadeiro Luiz Ricardo destacou a missão da Força Aérea Brasileira de “manter a soberania do espaço aéreo nacional com vistas à defesa da Pátria”, e destacou as atividades realizadas pelo DECEA, sua estrutura, funcionalidades e organizações subordinadas.

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De forma didática, o oficial-general explicou sobre a característica peculiar de controle e gerenciamento de tráfego aéreo no Brasil, que inclui os tráfegos civis e militares.

Outro ponto de relevância descrito foi a área de responsabilidade territorial brasileira, de 22 milhões de quilômetros quadrados - dividida em cinco regiões de informação de voo (FIR) Amazônica, Recife, Brasília, Curitiba e Atlântico, cada qual com sua área de abrangência.

Para se ter ideia de dimensões territoriais, só a área da FIR Amazônica com 5.200.000 km² equivale a 30 estados americanos – 5.286.182 Km² – ou a 32 países da Europa.

“O Brasil possui o sexto maior tráfego no mundo, a aviação regional, nacional e internacional tem grande importância para o País, o que aumenta nossa responsabilidade a cada dia”, enfatizou o Brigadeiro Luiz Ricardo.

Outra particularidade salientada foi a característica brasileira de fazer fronteira com quase todos os países da América do Sul e, através de acordos bilaterais, estar ligada a FIR de três países africanos.

O Brigadeiro Luiz Ricardo falou ainda sobre as operações militares Ágata e Ostium, explicando que a primeira faz parte do plano estratégico de fronteiras do governo federal para prevenir e reprimir a ação de criminosos na divisa do Brasil com dez países sul-americanos. Já a Ostium concentra unidades terrestres e aéreas nos estados de Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso para combater os tráfegos ilícitos da região.

Em seguida, a comitiva dirigiu-se ao Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), onde participou de um brifim apresentado pelo chefe da Unidade, o Coronel Aviador Ricardo Luiz Dantas de Brito.

Após conhecer a missão “harmonização do gerenciamento do fluxo de tráfego aéreo, do espaço aéreo e das demais atividades relacionadas à navegação aérea”, e os valores do CGNA: “utilidade, credibilidade e capacidade de pronta resposta”, a comitiva seguiu em visita para o salão operacional.

O roteiro no Rio de Janeiro incluiu ainda visita ao Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) - que viabilizará a produção de quatro submarinos. Em Brasília, a agenda inclui diversos órgãos governamentais e, em Manaus, o Quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA IV), o Comando Militar da Amazônia (CMA) e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).

Do Brasil, a comitiva segue para o Panamá e a República Dominicana.

Colégio Interamericano de Defesa O CID é uma organização internacional, dirigida desde sua fundação pela Contra-Almirante Martha Herb. O atual vice-diretor é brasileiro, General de Brigada Rolemberg Ferreira da Cunha.

O Curso Superior de Defesa e Segurança Hemisférica tem duração de um ano e tem participação de oficiais das Forças Armadas brasileiras e de professores da Escola Superior de Guerra (ESG).

Após um ano como estudante, o oficial permanece na escola como assessor, com o objetivo de auxiliar no curso seguinte, contribuindo com a visão brasileira dos módulos desenvolvidos.

Este é o caso do Coronel Aviador Ary Rodrigues Bertolino, que comandou o CGNA por três anos e cursou o CID em 2016. Atualmente, assumiu posição como chefe do Departamento de Efetividade do Colégio Interamericano de Defesa.

“O grande objetivo do colégio é enfocar os aspectos de segurança e defesa de todo o hemisfério americano. Ao final do curso elaboramos um planejamento estratégico voltado para os próximos dez anos. A metodologia usada é a mesma aplicada e desenvolvida pela ESG aqui do Brasil”, explicou.

Nesta viagem, o Coronel Bertolino foi o ponto de contato do Colégio com o Ministério da Defesa e a representação brasileira na junta Interamericana de Defesa. “Organizamos uma visita onde pudéssemos mostrar toda a capacidade de planejamento, de infra-estrutura, que os alunos possam identificar perfeitamente como o nosso País se conduz no dia a dia”.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Fotos: Luiz Eduardo Perez Batista

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