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Marechal do Ar Eduardo Gomes Patrono da Força Aérea Brasileira

 

 

Filho de Luiz Gomes Pereira e de Jenny de Oliveira Gomes, nasceu em Petrópolis-RJ no dia 20 de setembro de 1896. Sentou praça na Escola Militar de Realengo em 31 de abril de 1916, sendo declarado Aspirante-a-Oficial da Arma de Artilharia em 17 de dezembro de 1918. Foi servir em Curitiba, no 9º Regimento de Artilharia, onde permaneceu até 1922. Interessado pela Aviação, fez o primeiro Curso de Observador Aéreo, em 1921. A 4 de julho de 1922, apresentou-se no Forte Copacabana, aderindo ao movimento conhecido como Revolução dos Tenentes. No dia seguinte, 5 de julho, participou juntamente com dois outros oficiais, 14 praças e civis, do episódio que passou à História como os "18 do Forte", quando foi gravemente ferido. No julgamento que se seguiu, foi condenado e desterrado para a Ilha de Trindade.

Em 1927, quando da criação da Arma de Aviação, compôs a Primeira turma de oficiais transferidos para a nova Arma.

Foi o primeiro Comandante do Grupo Misto de Aviação, criado no Campo dos Afonsos, em maio de 1931. Desse grupo partiu, em 12 de junho de 1931, o avião que realizou a primeira linha do Correio Aéreo Militar, dando origem ao atual CAN.

No Comando do 1º Regimento de Aviação, que assumiu em 15 de maio de 1935, enfrentou a Intentona Comunista a 27 de novembro, quando foi ferido mais uma vez.

Com a criação do Ministério do Aeronáutica, foi transferido para a Força Aérea Brasileira e, a 12 de dezembro de 1941, assumiu o Comando da 2ª Zona Aérea, acumulando, ainda, por 45 dias, o da 1ª Zona Aérea.

Permaneceu à frente da 2ª Zona Aérea até janeiro de 1945, tendo participado da organização e construção das Bases Aéreas que iriam desempenhar importante papel na 2ª Guerra Mundial.

Pelos seus serviços à causa aliada, recebeu honrosa citação do governo americano que, em agosto de 1943, outorgou-lhe a Comenda da Legião do Mérito.

Terminada a Guerra o Brigadeiro Eduardo Gomes lançou-se à luta pela redemocratização do País, tendo disputado duas vezes a Presidência da República.

Ocupou duas vezes a Pasta da Aeronáutica: no Governo Café Filho (24 ago. 1954 - 11 nov. 1955), e no Governo Castelo Branco (11 jan. 1965 - 15 mar. 1967).

Permaneceu de 1946 a 1951 à frente da Diretoria de Rotas Aéreas, tendo marcado sua administração por notáveis realizações especialmente no que se refere à expressão do Correio Aéreo Nacional.

Foi presidente da Comissão Militar Mista Brasil-Estados Unidos.

Transferido para a reserva em 13 de setembro de 1960.

Promovido ao Posto de Marechal-do-Ar em 22 de setembro de 1960.

Faleceu no dia 13 de junho de 1981.

Proclamado Patrono da Força Aérea Brasileira, de acordo com a Lei no 7.243, de 6 de novembro de 1984.

Condecorações Nacionais: Cruz de Aviação Fita "B", Grã-Cruz da Ordem do Mérito Aeronáutico, Grã-Cruz da Ordem do Mérito Naval, Grã-Cruz da Ordem do Mérito Militar, Grã-Cruz da Ordem do Rio Branco, Grã-Cruz da Ordem do Mérito Judiciário Militar, Medalha Militar de Platina, Medalha da Campanha no Atlântico Sul, Medalha de Guerra, Medalha Mérito Santos-Dumont, Medalha do Pacificador, Medalha Marechal Hermes e Grande Medalha da Inconfidência.

Condecorações Estrangeiras: Command Pilot "Air Corps" - EEUU, Comendador da Legião do Mérito - EEUU, Medalha do Mérito Militar da Grã-Cruz da República Portuguesa, Condecoração "Abdon Calderon" do Equador, Comendador Oficial Nacional do Mérito da República do Paraguai, Comendador Honorário da Divisão Militar da Ordem do Império Britânico, Comendador da Legião da República Francesa, Comendador da Ordem de São Silvestre - Vaticano.

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