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O Sistema COSPAS-SARSAT implica no emprego de módulos do segmento espacial em vários satélites em órbitas polares de baixa altura ou satélites geoestacionários, com o fim de receber sinais dos transmissores de emergência e transmiti-los a uma rede de estações terrestres (segmento terrestre), chamadas Terminais de Usuários Locais (LUT).

Estas estações determinam a posição dos transmissores de emergência e enviam uma mensagem, onde constam as coordenadas geográficas, da referida posição, ao Centro de Controle de Missão (MCC). Os MCC, por sua vez, retransmitem a informação aos Centros de Coordenação de Salvamento (RCC) apropriados para que se processe o acionamento e a missão de Busca e Salvamento, se for o caso. Se o sinal captado for proveniente de outro país, o mesmo é retransmitido ao MCC correspondente. 

 

     Os sistemas COSPAS proveniente de “Sistema Espacial de Busca de Embarcações em Situação de Emergência”, do Russo COMISCHESKAYA SISTYEMA POISKA AVARIVNICH SUDOV) e SARSAT do americano SEARCH AND RESCUE SATELLITE – AIDED TRACKING SYSTEM, significando “Sistema de Busca e Salvamento por Rastreamento de Satélites”, representam um programa modelo de cooperaçãointernacional denominado COSPAS-SARSAT.

O Programa Cospas-Sarsat foi estabelecido através de um Acordo Internacional assinado em Paris em 1 de júlho de 1988 por Canadá, França, USSR e USA.

Mantido por um Consórcio administrado pelos seus idealizadores: EUA, FRANÇA, CANADÁ e RÚSSIA, o Programa COSPAS-SARSAT encontra-se em operação desde o ano de 1982, tendo até o ano de 2008 participado ativamente para salvar mais de 24.000 pessoas envolvidas em acidentes aéreos ou marítimos em todo o mundo.

A MISSÃO

     A missão do programa internacional Cospas-Sarsat é fornecer dados de localização e de alertas de emergências acurados, rápidos e confiáveis  para ajudar os serviços SAR a assistirem pessoas em perigo.  

O OBJETIVO

     O objetivo do sistema Cospas-Sarsat é reduzir, tanto quanto possíveis, atrasos na prestação dos serviços SAR, e minimizar o tempo requerido para localizar e prestar assistência, o que afeta diretamente, a probabilidade de sobrevivência de pessoas em perigo na terra ou no mar.

     A Carta de Acordo COSPAS-SARSAT vigente prevê uma constelação nominal de pelo menos quatro satélites LEOSAR. Atualmente encontra-se em serviço um total de seis satélites (Todos SARSAT).

  O tempo de revolução orbital dos satélites do Sistema COSPAS-SARSAT é de, aproximadamente, 105 minutos para os COSPAS e de 102 minutos para os SARSAT. Durante o intervalo de tempo entre duas revoluções sucessivas a Terra terá um deslocamento de rotação de, aproximadamente, 26 graus. Isto significa que, em aproximadamente duas revoluções do satélite, toda a região SAR de jurisdição do Brasil estará coberta.

    O Sistema Geoestacionário caracteriza-se por ter seus satélites em órbitas    estacionárias e bem definidas, que enviam informações de todo tipo (MET, COM, FOTO, MEIO AMBIENTE, etc.), para estações terrenas. Ora, os satélites LEO integrantes do Sistema COSPAS-SARSAT, fazem exatamente o mesmo, pois enviam às estações terrenas do Sistema (LUT), informações de interesse do SAR. Assim, não foi difícil imaginar a utilização dos satélites GEO, integrados ao COSPAS SARSAT, utilizando a freqüência 406.0 MHz para captar e processar sinais de emergência emitidos por transmissores de emergência nesta freqüência.  

   Os satélites GEO, por manterem uma posição estável em relação à terra, têm sempre a mesma área de visualização e cobertura total dessa mesma área, possibilitando a detecção, imediata, de sinais de emergência oriundos de transmissores na freqüência de 406.0 MHz, exclusiva do COSPAS-SARSAT, em toda sua área de visibilidade.

 

    É integrado por Centros de Controle de Missão (MCC) e pelos Terminais de usuário Local (LUT)O Centro de Controle de Missão é o órgão operacional de controle do Sistema. É o posto de enlace nacional destinado a receber as informações sobre os sinais de alarme processados pelos LUT ou originários de MCC's do exterior.

    Após o recebimento da informação, executa o trabalho de "identificação" do sinal e seleciona o Centro de Coordenação de Salvamento (RCC) responsável pela área, seja aeronáutica ou marítima, retransmitindo-lhe os dados correspondentes. Se a área detectada situar-se fora dos limites de responsabilidade do país, retransmite a informação para o MCC do país responsável. Existem também os Estados usuários, os quais, somente recebem os sinais de alerta e dados de localização a partir de radio becons nacionais.

    O Terminal de Usuário Local é, basicamente, um processador de sinais. Recebe a informação necessária para o acompanhamento dos satélites, trata os dados da mensagem transmitida pelo satélite, processa esses dados para calcular a localização do Transmissor de Emergência, em coordenadas geográficas e, imediatamente retransmite esses cálculos ao MCC a ele enlaçado.

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